Antes de nascermos, somos todos promessas. Promessas de bebés saudáveis, de crianças felizes, de filhos obedientes.
E depois promessas de estudantes exímios, promessas de adolescentes populares, especiais, excepcionais em alguma coisa. Somos promessas aos outros e a nós mesmos, de que vamos ler mais, ou trabalhar mais, ou ser mais ou menos isto ou aquilo.
E continuamos, a vida toda. Porque a vida repete ciclicamente, e por ela fora as nossas promessas: vou sair mais, vou ser mais honesto, mais filosófico, mais na moda... vou-te ser fiel e vou ser bom pai para ti, e assim continuamente.
Quantas promessas fizemos, e quantas delas cumprimos?
Talvez se aceitássemos aquilo que somos, seríamos melhores.
B.
3 comentários:
tenho pena que não escrevas mais. é sempre um prazer ler as tuas palavras. (mais ainda quando eram sobre mim!!) haha
Porque é que não podemos ser Seres que vivem baseados nas promessas? Não podem ser elas aquilo que nos motiva durante a vida? Podemos não cumpri-las, mas enquanto lutamos por elas vamos gostando de estar por aqui...
Sim ali o Dean tem razão: "pena que não escrevas mais"
apoiadíssimo!!! essas promessas que fazemos a nós mesmos podem ter dois pólos: não cumprir e não aceitarmos o lindo ser humano que somos só porque existimos e, não cumprir mas ter aquele gozo compulsivo de continuar a tentar e mesmo sem resultados sabemos que somos grandes pelo simples facto que tivemos força para empurrar mesmo que seja apenas um pouco!
meus amigos, vamo-nos deixar de coisas e gostar de nós, vá!!! :)
http://harajuku-cguia.blogspot.com/
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