sábado, 4 de junho de 2011

O lirismo do voto VS a inevitabilidade de votar

O meu gosto pela política não vem da escola, até porque se, possivelmente viesse, encararia a política como uma disciplina, como conceitos, como uma metodologia. A política é antes demais, cultura, melhor dizendo, consciência. Aos 18 sou maior de idade, estou apta a votar, mas sobretudo deveríamos estar todos aptos a ganhar consciência e deixarmos de estender a tolha à beira-mar, levar o garrafão de vinho e esperarmos que sejam os outros a decidir.


Sempre disse, e repito que o voto, sobretudo porque vivemos na era Pós - Fascista, representa o culminar daquilo que durante tantos anos nos foi negado, especialmente às mulheres, a dureza de não poder ter uma atitude pro-activa na política do seu país é para muitos de nós, História, Livros, depoimentos, para outros, é factual. E é DESSA consciência que parece não querermos fazer parte. E o voto é  a arma do povo, o desígnio maior. E votar não tem que ser votar em partidos, o voto em branco é também ele, útil. A abstenção, deixem-me dizer-vos, o culminar da ignorância, a velha ideia de que "São todos iguais" e como tal vou ser igual a eles, bonito, não é?


O voto, pelo menos para mim, é a extensão da minha consciência, personificada nas minhas escolhas nas urnas, a minha consciência está lá, EU estou lá, representei-me, agora representem-se a vocês mesmos e  decidam. Porque caso contrário, a culpa não será deles, será sempre nossa.

1 comentário:

HARAJUKU disse...

a primeira imagem vou dedica-la ao meu 'menino'

lol