sexta-feira, 3 de junho de 2011

coisas que eu até suportaria mas a minha condição não permite #1

A harmonia nos serviços públicos é um ponto de observação interessante, especialmente se fomos meros viajantes e não entrarmos com um objectivo específico.

É dogmático que a grande maioria das experiências obtidas numa qualquer repartição de finanças, hospitais, ou lojas do cidadão é para a grande maioria, desastrosa, saímos de lá com a consciência de que o nosso país ainda está pior do que julgávamos mas será que algum de nós faz o raciocínio inverso? Será que pensamos que os serviços para os quais forçosamente contribuímos com os nossos impostos são antes de mais o reflexo de nós próprios?


Eu, uma pessoa de causas e inconformada com as pequenas situações do dia-à-dia, proponho soluções, qual campanha política em época alta, qual quê. As minhas soluções são simples, todas elas concretizáveis e garanto-vos que não precisam de adjudicação pública, muito menos referendos nacionais acerca de quem vai ser o administrador das ideias.


Ei-las:
  •  Criar uma brigada dos sorrisos, aglomerados de pessoas que invadem todos os serviços públicos, contagiando os nossos queridos funcionários públicos a fazerem o seu trabalho num ambiente harmonioso.
  •  A música: sempre me questionei do porquê de não existir música ambiente nestes locais, deve ser porque um dos objectivos a que eles se propõem é serem mesmo aborrecidos.
  • Muro das lamentações ou das criações: soltar a criatividade numa parede em branco é o melhor antídoto para ver as horas a correr mais depressa. E quem nos diz a nós que as grandes ideias não poderão estar inscritas numa parede de um hospital?
  • E se ao invés da tradicional chapinha com o seu nome, o funcionário que nos atende tivesse uma chapinha que entre outras coisas indicasse "é um prazer ouvi-lo" ou " gosto muito do meu trabalho". As mensagens positivas são importantes o nome ainda que importante, torna-se acessório.

Se a ideia pegar, colar e concretizar, façamos o mais importante: Mudemos a percepção das coisas.


2 comentários:

HARAJUKU disse...

talvez as pessoas andassem mais felizes e deixassem de ser más umas para as outras :D

é preciso ter é alegria de viver eheheh

disse...

é isso mesmo, Patrícia. Já visitei o teu blogue e gostei bastante. Continua, beijinhos!