Outros Estados europeus passaram e alguns ainda estão a passar pela mesma situação, entre eles a Grécia, e Irlanda, ou mesmo a Alemanha num passado recente. É a crise dentro da crise. A nossa, e a crise acentuada no que diz respeito à identidade europeia.
Quero com isto dizer que foi um erro tremendo a não renegociação do PEC por parte do PSD, uma vez que forçou a demissão do Governo. Não faz sentido simplesmente retaliar contra o sistema político quando não se fomenta novas soluções.
É importante que o FMI não intervenha, e para isso, é fulcral cooperar, reduzir, poupar. A meu ver era precisamente o que ex-primeiro-ministro pretendia. A grande revolta por parte do povo surge justamente pela imagem 'cansada' que o Governo transmitia, pecou pelo aval acerca das novas construções do aeroporto e TGV, entre outros casos mediáticos que apenas serviram para manchar não só a imagem de José Sócrates como outros ministros anteriores.
Apelo à união e consciência dos portugueses, não é necessário ir para rua, apenas é preciso consciência e ter noção daquilo que se passa envolta, a política não é futebol.
Termino com um desabafo do grande lusitano Fernando Pessoa que assenta que nem uma luva:
2 comentários:
não concordo. a entrada do FMI é praticamente inevitável, e muito mais seria se continuasse-mos com uma política de esquerda.
O problema é que ninguém conhece as consequências, irá ser muito mais austero do que este plano, o FMI irá assumir as responsabilidades tentando baixar aqueles são os principais 'sintomas' défice público e excesso de dívida, e aí é que eu quero chegar..a alteração do governo quer à esquerda ou direita não é suficiente..se o FMI intervir vai ser o caos.
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