Há porém papelinhos amarelos que estão sujeitos ao desgaste do tempo como as palavras ditas em vão.
Hoje de manhã acordei e reli um desses, daqueles que ficaram para memória futura, e sorri, nele estava escrito que de todas as memórias que viveste a mais importante é a que constróis hoje. E lembrei-me do emissor, pensei no destinatário, sei exactamente o dia, falta marcar a hora para essas palavras ganharem a força de outrora. As personagens mudaram, o filme é outro, mas aquela banda sonora, sim, aquela banda sonora do sem-sentido-que parvoíce ecoa na memória das coisas tristes.
E amanhã já não me lembro o post-it que escrevi.
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