Maior parque subaquático da Europa fica completo no sábado
No fundo do mar do Algarve está a nascer o maior parque subaquático da Europa. Ao todo, quatro antigos navios da marinha portuguesa, especialmente adaptados e preparados para o turismo de mergulho, serão afundados a três milhas de distância de Portimão, defronte à praia do Alvor. A 21 de setembro, o Ocean Revival fica completo.
O projeto nasceu com o objetivo de promover o turismo subaquático na região. O local escolhido deveu-se não só pelas suas águas calmas, mas também para assegurar que seja facilmente acessível ao maior número de visitantes. A ideia é mesmo tornar o Algarve como um grande destino de mergulho.
O navio oceanográfico Almeida Carvalho, o último dos quatro navios da Marinha Portuguesa que integram o parque subaquático para mergulho ao largo de Portimão, está preparado para ser afundado no sábado, disse hoje o promotor do projeto.
"Está concluída a descontaminação, que decorreu ao longo de cerca de um ano, com a retirada de todas as substâncias nocivas e suscetíveis de contaminarem o meio marinho", disse à agência Lusa Alberto Brás, o coordenador operacional do projeto Ocean Revival.
De acordo com aquele responsável, agora fazem-se os preparativos finais, "nomeadamente a colocação dos explosivos, preparativos esses muito bem planeados, pois não pode haver correrias para que nada falhe".
O navio oceanográfico Almeida Carvalho é o quarto e último navio da Marinha Portuguesa a integrar o "Ocean Revival", um parque subaquático para mergulho ao largo de Portimão, na costa algarvia.
Em 2012, foram afundados os primeiros navios, a corveta "Oliveira e Carmo" e o navio patrulha "Zambeze", sucedendo-se em junho passado a fragata Hermenegildo Capelo F481.
O projeto "Ocean Revival" tem um custo global estimado de três milhões de euros e irá criar um recife artificial para dinamizar e explorar o turismo de mergulho no Algarve.
Segundo Alberto Brás, no parque subaquático já foram realizados cerca de 4.000 mergulhos, "o que demonstra bem a importância deste projeto".
As embarcações ficam submersas a 30 metros de profundidade, assentes num banco de areia ao largo de Alvor, ficando a parte mais alta do navio a cerca de 15 metros da superfície, para não causar impedimentos à circulação marítima.
Fonte: Lusa
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