terça-feira, 14 de junho de 2011

Renovação ou puro EGOCENTRISMO?


Eu juro que não entendo, se isto já anda mau para a cultura dos adolescentes cada vez fica pior, agora tiraram me grandes referências da escrita portuguesa dos livros de 5º e 6º ano e substituem por " Histórias da Dra. Isabel Alçada ? " WTF ? PUBLIQUEM COISAS A SÉRIO MAS É!
Graças a alguém superior que ainda li José Régio, Miguel Torga Aquilino Ribeiro, etc

Quem diz? O Artigo do Jornal Sol

Alice Vieira e Isabel Alçada são das autoras mais citadas. Torga e Aquilino quase não aparecem.

Os clássicos estão a desaparecer dos manuais de Português do 5.º ano. A constatação é feita pelo professor Paulo Guinote que, depois de analisar doze livros, chegou à conclusão de que «Aquilino Ribeiro, José Gomes Ferreira, Miguel Torga e Jaime Cortesão estão quase ausentes», enquanto Alves Redol e Soeiro Pereira Gomes «pura e simplesmente desapareceram» dos novos livros.

No lugar destes escritores aparecem nomes contemporâneos. Alice Vieira – que está em onze dos doze manuais que Guinote analisou – é a mais citada, «com 34 referências».

A ainda ministra da Educação, Isabel Alçada, e a sua companheira de escrita, Ana Maria Magalhães, também tem vários textos nos livros do 5.º ano. Luísa Ducla Soares, com 36 referências em dez manuais, José Jorge Letria e António Mota são outros dos autores preferidos por quem fez os livros de Português.

Paulo Guinote considera que a «desvalorização dos clássicos resulta da aposta em textos de mais fácil identificação e assimilação» – lembrando que autores não contemporâneos «implicam um trabalho adicional de familiarização dos alunos com realidades que já mal conhecem».

Para a professora Maria do Carmo Vieira, basta folhear os livros do 1.º e 2.º ciclos para encontrar adaptações de textos literários «no mínimo pouco cuidadas», uma selecção de autores «confrangedora pela pobreza de vocabulário e de ideias», o «silêncio dos clássicos e uma quase completa indiferença pela poesia».

Mas os editores recusam as culpas. «Essas observações devem ser dirigidas para os programas e não para os manuais», defende Paulo Gonçalves da Porto Editora. Carmo Correia, da Leya (editora que tem no mercado 40 novos livros escolares) concorda: «Os manuais obedecem a programas oficiais da responsabilidade do Ministério da Educação» (ME).



AH E TAL PORQUE É COMPLICADO E OS MENINOS NÃO ENTENDEM?!?!?!?!?

OLHA TIREM O PESSOA O CAMÕES ETC ETC OK?!?!? BAH!

4 comentários:

Kate disse...

«implicam um trabalho adicional de familiarização dos alunos com realidades que já mal conhecem»?? Então mas eles estão na escola para quê?
Até concordo que coloquem autores mais contemporâneos, agora, há clássicos que simplesmente não se podem retirar dos manuais!!
É por isso que as criancinhas cada vez estão mais incultas...

**

Kate disse...

«implicam um trabalho adicional de familiarização dos alunos com realidades que já mal conhecem»?? Então mas eles estão na escola para quê?
Até concordo que coloquem autores mais contemporâneos, agora, há clássicos que simplesmente não se podem retirar dos manuais!!
É por isso que as criancinhas cada vez estão mais incultas...

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Unknown disse...

a meu ver deverá ser encontrado um equilíbrio entre as obras clássicas e verdadeiramente intemporais e a literatura mais moderna e contemporânea.

HARAJUKU disse...

concordo plenamente com o guerin, pq não é só o antigo que importa (e por acaso adoro), o moderno faz falta tmb!!!