Sorris com a demência de quem já não vê o azul do céu e perguntas na humilhação das tuas palavras se é o fim. E eu respondo, o fim existe na consequência de um início.
Ele: Sabes sempre dar volta a questão
Eu: Há coisas que podemos aprender com quem de facto nos tem algo a ensinar
Ele: E hoje a lua, que te parece? (tentando desviar o assunto)
Eu: Não faz sentido haver luar enquanto o céu te parecer negro como de todas as vezes que olhas para ele
E a vida flui mais ao menos amarrada às tentações do passado, mais ao menos à deriva com o presente e ainda assim achamos que é sempre a primeira vez que estamos a viver uma história. Ilusão, a história repete-se, eventualmente as personagens não!
FIM.
Sem comentários:
Enviar um comentário